Não é julgamento algum dizer que em Castanheira muitos, infelizmente, maltratam animais. Uma prova é o constante descarte de gatos e cachorros, principalmente fêmeas grávidas, que dão a luz a seus filhotes em lugares sem proteção alguma. O Aeroporto é o principal ponto deste abandono, como é também um dos principais locais de descarte de lixo.
Embora a crueldade aos animais tenha punição na lei, assim como o descarte de lixo e outras anomalias deveriam ter, como no país descumprir lei é algo comum, os animais continuam sendo abandonados e quando crescem perambulam pelas ruas, carecendo de cuidados, especialmente alimentares, por todos saberem que nada se faz. O mês de abril, de prevenção contra a crueldade em animais, serve de reflexão às pessoas de bem.
Na casa referência do Site Castanheira News e do Site Castanheira News, nos altos da Carolina Rezzieri, além de muitos animais terem que receber cuidados, pois muitos os abandonam nas proximidades, outros foram trazidos para dentro. O problema é que tratar envolve recursos. E como a valorização da mídia na cidade é vergonhosa, principalmente em comparação a outros municípios, fica cada vez mais difícil ter os olhos abertos para a realidade.
A foto desta matéria é um bom exemplo. Pode ser que os dois animais, que rondam a casa do lado de fora, aos quais temos alimentado, tenham donos. Mas, se eles ficam rondando a residência, como ignorar os olhos que parecem implorar ajuda? Dentro, por outro lado, entre outros animais, quatro gatinhos esperam adoção, filhos de uma gata que, juntamente com a irmã, foram abandonados em frente a residência, onde carros e motos am em alta velocidade e até por isto foram recolhidos.
Que este mês, portanto, que tem no Laranja o apelo para que os animais sejam vistos com outros olhares, seja um mês de adoção. Por aqui, existem cachorros e gatos, esperando este momento. Lembrando aos que descartam seus animais de qualquer forma, que “o justo cuida de seus animais” (Provérbios 12.10). E não duvidamos que muitos que maltratam seus animais professam a fé numa forma de religiosidade que condena a prática. Para estes sugerimos a leitura da vida de Francisco de Assis. No mais, é esperar, também, que o município um dia tenha um setor que assuma a responsabilidade de cuidá-los e não sacrificá-los como alguns fazem.
