Castanheira tinha, proporcionalmente, a melhor representação feminina no legislativo na região noroeste do MT. Nas eleições de 2020 perdeu uma cadeira, mas elas continuam fortes. 164x6k
O que Luiza Boer, 26 anos, biomédica, e Merciane Dias, Marisa Jardini e Marli Dias tem em comum? Além de mulheres atuantes em áreas diferentes, acabam de ter seus nomes confirmados para compor o novo legislativo em Juína e Castanheira.
Luiza será solitária, num cenário de discussões e decisões, ao lado de 12 homens. Merciane, já atuando no legislativo (foi reeleita), sua xará de sobrenome Marli e Marisa, são mais privilegiadas, pois além de estarem em três, serão referência do mundo feminino num legislativo menor e com menos poder masculino: a metade de Juína, ou seja, seis.
Mesmo tendo um percentual bastante significativo em relação à média nacional – um terço – a Câmara Municipal de Castanheira terá sua representatividade diminuída no quadriênio 2021-2024. “Hoje somos quatro, mas ainda estaremos fortes”, lembra Tuita, uma das quatro atualmente na Casa.
Com o resultado das urnas no último domingo, 15, Amaziles, a Tuita, Lurdinha, a Doceira, e Simone Scheffer, que não concorreu à reeleição por motivo particular (cuidar dos pais no Espírito Santo) deixam o legislativo no final do ano.
Apesar de uma perda na Casa, os números indicam que em Castanheira as mulheres costumam ser bem-sucedidas na política. E desde o seu começo. Zilda Stangherlin foi prefeita por duas vezes. Mabel Almici, que deixa o cargo em 31 de dezembro, também istrou o município duas vezes, conseguindo a única reeleição da história.
