De forma inesperada, vovó Alice, como era chamada entre os próximos, faleceu nesta sexta feira. 6s4v3c
Mesmo que estivesse para completar 80 anos, no próximo dia 15, a morte de Vovó Alice, como os familiares costumavam chamá-la, pegou esses e amigos de surpresa na manhã desta sexta-feira (01).
Ela estava bem de saúde e tocando sua vida com coisas que sempre vão lembrá-la, especialmente viajar, conversar com os amigos, frequentar o grupo “Saber Envelhecer” (da Melhor Idade) e tomar seu chimarrão, entre outras.
Das viagens, a filha Deuzeni dos Reis Oliveira lembra que já estava em contagem regressiva para mais uma, pois neste ano, com o neto Fabricio Hátila e sua esposa, Juliana, iriam a Caldas Novas, Goias, e em cidades, naquele Estado, onde residem familiares.
“Vou sentir falta dos presentes que costumava ganhar, sempre que ela vinha de uma viagem", destaca a filha Deuzeni, referindo-se a mãe como uma pessoa guerreira e divertida. Juliana, por seu turno, fala da saudade dos abraços que não vai mais receber e das boas prosas, especialmente sobre os tempos antigos.
Alice América dos Reis nasceu em Caipônia, Goiás. Buscando com a família um novo horizonte para a vida, se deslocaram para Mato Grosso. Fizeram parada, por um tempo, em Tangará, onde chegaram em 1979. Em 1994 chegaram a Castanheira.
Como gostava de ear, é curioso que nos últimos anos tinha tres moradas fixas, se revezando entre Castanheira, o Sítio, na Linha São Paulo, no 3º Assentamento e o distrito juinense de Fontanillas. Isto sem falar nas andanças pela Serra Morena, também referência familiar.
As despedidas acontecem até as 15 horas de hoje na Casa da Saudade, seguindo-se o sepultamento, no Cemitéiro Bom Jesus. Viúva de Orozino Sardinha dos Reis, deixa 04 filhos, 07 netos e 08 bisnetos.
